domingo, 14 de setembro de 2008

Á espera da tal...

Antes de mais queria pedir desculpa pela minha ausencia. As férias retiraram-me muito do tempo que tinha para escrever, mas em contrapartida, forneceram-me novas ideias para este blog, novas emoções e novos conceitos que abraço e concordo. Uma delas é aquela que vos vou falar agora. Quando uma pessoa, não importa qual, tem muitos azares amorosos na vida, cria uma espécie de barreira psíquica defensiva com o objectivo de se isolar perante o mundo. E é normal, pois ninguém gosta de sofrer, de ver as suas ideias e aspirações recusadas. E a partir daí cria-se um ciclo vicíoso bastante curioso. Nesse momento, essa pessoa passa a ser um "ser" numa paragem de autocarro com destino á felicidade, mas recusa-se a entrar nele. E fica ali, espera, espera até um dia encontrar a outra parte de si que lhe falta e que o completa: a sua alma gémea. Vamos tomar como exemplo um rapaz de modo a facilitar a minha escrita e a compreensão do leitor. Um rapaz como tantos outros, que passa na rua e vê uma rapariga atraente. Ohh que jubílio, era com ela que ele gostava de estar, era com ela que ele gostava de partilhar uma data de emoções, todo aquele amor que ele tem guardado dentro dele. Sente um fluxo de sentimentos que o acompanham até...encontrar outra rapariga. Mas no final ele acaba por rejeitá-las, e acaba por concluir que não seriam elas as pessoas adquadas. Estranho, não é?! Etranho mas não de todo louco. Porque é difícil conter o amor que temos dentro nós, todo aquele amor e carinho que "guardamos" para uma pessoa especial , e passado um tempo ele vem ao de cima cuasando um misto de sentimento de partilha obrigatória, mas por outro lado a reflecção se de facto tal pessoa é merecedor do que temos para oferecer. E assim essa pessoa vai deambular por este mundo á procura de outra com que se sinta feliz mas vai recusar qualquer hipótese que tenha de ser feliz. É um bocado macabro, talvez até cruel e insensato, mas acontece com uma regularidade assombrosa. Enfim, reconheço que talvez não tenha sido o melhor tema de regresso mas ainda assim foi a minha maneira de dizer: estou de volta!

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